Este artigo visa descrever a estrutura, os métodos e a atuação da Operação Condor durante a vigência dos regimes militares no Cone Sul. A metodologia adotada foi à pesquisa bibliográfica e a pesquisa documental, baseada no cruzamento de fontes e evidências de origens diversas: documentos oficiais e militares dos “Arquivos do Terror” e do “Fundo Clamor”. O argumento central dessa pesquisa consiste na afirmação de que a atuação dos agentes de segurança do Brasil, Paraguai, Argentina, Uruguai e Chile, através da participação na Operação Condor, foi responsável pela violação dos direitos humanos de milhares de cidadãos desses países, sobretudo de mulheres grávidas detidas e crianças sequestradas, aumentando o número de desaparecidos políticos durante o período ditatorial militar.
Palavras-chaves: Operação Condor. Ditadura Militar. Direitos Humanos. Cone Sul. Brasil.
Anna Flávia Arruda Lanna Barreto[1]