O regime ditatorial iniciado em 1964 foi marcado por violência e repressão, o governo utilizava de um discurso fundamentado em uma ideologia da moral e dos bons costumes, alinhada à noção de família tradicional, base da sociedade brasileira. Deste modo, os indivíduos que não compactuassem com esta imagem do “bom cidadão brasileiro”, eram considerados uma ameaça, e capazes de corromper os demais cidadãos e portanto deveriam ser vigiados e punidos. Um exemplo deste tipo de perseguição, justificada pelo discurso moralista, foi a implicada contra a comunidade LGBTQIA +. Para o governo militar, a homossexualidade e demais dissidências sexuais eram consideradas ameaças a assim deveriam ser contidas e um dos episódios mais marcantes dessa perseguição foi a “Operação Sapatão”.
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