Esse artigo visa analisar a presença de mulheres universitárias na resistência contra a ditadura militar brasileira (1964-1985). Para isso, o grupo amostral escolhido foram as mulheres que em algum momento tiveram ligação com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), sendo em cursos de graduação ou pós-graduação. Além disso, foram observados os processos identitários durante a militância delas no marco temporal escolhido, com o objetivo de entender o contexto social que estavam inseridas e as semelhanças e diferenças que possuíam entre si, antes, durante e após a ditadura. Este estudo nos permitiu fazer um comparativo dos perfis das universitárias militantes sem desconsiderar suas individualidades.
Larissa França Morais Brandão[1]
Nathália Pereira Evangelista[2]
[1] Graduanda em História pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG e estagiária da Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
[2] Graduanda em História pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, estagiária do setor de Gerência de Patrimônio Cultural Material do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais - IEPHA/MG e bolsista no Centro de Memória da Faculdade de Medicina - CEMEMOR/UFMG.