Após o golpe que derrubou o presidente em exercício, João Goulart, em 31 de março de 1964, foi implantado o regime militar, que durou por mais de vinte anos. Ao assumir o governo, os militares procuraram reprimir as possíveis oposições, formadas por políticos, intelectuais, estudantes, sindicalistas e outras lideranças de notável expressão e força cultural. A repressão foi conseguida e institucionalizada pelo Estado por meio dos atos institucionais, que alteraram as diretrizes da Constituição vigente, tornando legais as medidas autoritárias, exercidas pelo Poder Executivo. Nesse contexto de intensificação da censura, surgiram alguns agentes que protagonizaram contra o regime militar e foram responsáveis por, aos poucos, introduzir o espírito de liberdade e oposição à censura imposta pelos militares. Em grau de relevância pode-se destacar: a música, o teatro, o cinema e a imprensa. O artigo em questão foi desenvolvido a partir de duas metodologias que sustentam todo o ponto central da pesquisa vinculado aos movimentos culturais durante o regime militar, que foram por meio das fontes citadas ao longo do artigo e a revisão bibliográfica apresentados ao longo dessa dissertação.
Palavras-chave: regime militar, oposição, censura, liberdade, música, teatro, cinema, imprensa.
Felipe Fernandes da Silva[1]
[1] Graduando de História, Universidade Federal de Minas Gerais. E-mail: felipe91f.silva@gmail.com.