Quem matou Herzog? (1975). Nos anos de censura, medo e silêncio que se seguiram à promulgação do AI-5 (Artigo Institucional - 5), Cildo Meireles destacou-se pelo seu trabalho em carimbo em notas de um cruzeiro. Com a mensagem explicita, Quem matou Herzog? (Vladimir Herzog foi um mártir da ditadura militar), e anônima, mostrou sua visão da arte enquanto meio de democratização da informação e da sociedade - motivo pelo qual costumava gravar em seus trabalhos deste período a frase: “a reprodução dessa peça é livre e aberta a toda e qualquer pessoa”, ressaltando a problemática do direito privado, do mercado e da elitização da arte.
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